Bem Vindos

Sejam bem vindos. Este blog contém coisas simples como receitas, pensamentos e críticas de filmes e livros. Espero que gostem!!!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Condutas


Ser mal é fazer o mal a si próprio?
Ser mal é fazer o mal ao próximo?
Ser mal é fazer o bem a si próprio?
Ser bom é fazer o bem a si próprio?
Ser bom é fazer o bem ao próximo?

Pessoas boas fazem coisas boas para o próximo
Pessoas más fazem coisas más para o próximo

Pessoas boas fazem o bem ao próximo
Pessoas más fazem o mal ao próximo
Pessoa boa faz o bem para a pessoa má
Pessoa má faz o mal para a pessoa boa

Pessoa boa não faz o mal ao próximo
Pessoa boa não faz o mal a pessoa má
Pessoa má não faz o bem ao próximo
Pessoa má não faz o bem para a pessoa boa

A pessoa boa faz o bem a si próprio e ao próximo
A pessoa boa faz o bem a si próprio e não ao próximo
A pessoa boa faz o mal a si próprio e não ao próximo
A pessoa boa faz o mal a si próprio e ao próximo

A pessoa má faz mal a si próprio e ao próximo
A pessoa má faz mal a si próprio e não ao próximo
A pessoa má faz bem a si próprio e não próximo
A pessoa má faz bem a si próprio e ao próximo

A pessoa má se torna má por fazer o bem a si próprio e não ao próximo?
A pessoa má se torna má por fazer o bem a si próprio e mal ao próximo?
A pessoa má se torna má por fazer o mal a si próprio e ao próximo?
A pessoa má se torna má por fazer o mal a si próprio e não ao próximo?

A pessoa boa se torna boa por fazer o bem a si próprio e ao próximo?
A pessoa boa se torna boa por fazer o bem a si próprio e não ao próximo?
A pessoa boa se torna boa por fazer o mal a si próprio e não ao próximo?
A pessoa boa se torna boa por fazer o mal a si próprio e ao próximo?

Polivalência nos dias de hoje

A muito tempo atrás alguém me disse que um homem prendado vale por dois. De fato quando se tem alguma habilidade e principalmente se ela foi adquirida por iniciativa própria e não por necessidade ou obrigação, ela será muito útil para que você não dependa de outra pessoa para realizar uma determinada tarefa.  Este ponto de vista talves soe como um pensamento individualista pelo fato de querer fazer tudo sozinho, mas não é, por que o individualismo visa apenas o "si próprio", e o que defendo nesta linha de raciocínio é a idéia de não depender de alguém para fazer alguma coisa para você.
É interessante que alguns ditos populares, por mais antigos que sejam conseguem ser tão atuais e presentes nos nossos dias como por exemplo "...se quer bem feito, faça você mesmo..." ou "... a pressa é inimiga da perfeição...". Enfim, partindo do principio de que saber de tudo um pouco (conhecimento básico de diversas áreas) nos beneficia com o preparo para enfrentar as adversidades, por outro lado existe o prejuíso de não ser 100% em alguma coisa. Hoje em dia ser especialista é mais importante doque a capacidade de adaptação em diversas situações... pelo menos na visão do mundo corporativo. Por outro lado, conversar com uma pessoa que só entende de um único assunto é extremamente chato. Se você também só entende sobre esse mesmo assunto, talves a conversa flua, caso o contrário, prepáre-se para um longo e tenebroso monólogo. Analisando agora este ponto de vista, consigo entender como se origina as tribos urbanas: Os nerds, góticos, punks, globers, skatistas, playboys, badboys, skinheads, games, hooligans e por ai vai. Estes grupos nada mais é doque a união de individuos que partilham um mesmo ideal e interesse, e muitos surgem por não se enquadrarem a determinados padrões e se intitulam os excluídos. Eles são especialistas que dominam um único e determinado assunto. São extermamente eficientes no que fazem, mas saindo de suas esferas não conseguem enxergar nada além do que estão acostumados a fazer, ou seja, os nerdes entendem tanto do Manchester United quanto os hooligans entendem sobre o universo dos hqs e pcs.
Uma pessoa versátil conseguiria transitar pelos grupos e sintetisá-los de maneira discreta. Não seria um especialista mas teria o conceito básico sobre todos eles, aumentando seu leque de conhecimento. O fato de você conseguir transitar entre a culinária e o artesanato, realizar um serviço braçal como quebrar uma parede, instalar uma janela e fazer o acabamento com cimento, massa corrida e revestimento, e ao mesmo tempo entender e manusear um software corporativo extremamente caro e complexo que necessitaria de uma formação específica sem ter esta formação, saber identificar um Picasso de um Monet e ainda assim saber apreciar a música desde Rogério Skylab a Nona Sinfonia, no mínimo o tornam uma pessoa interessante. Mas mesmo assim, nos dias de hoje existe lugar para a versatilidade? Em um mundo extremamente violento e competitivo?

O feio e o bonito


Pessoas
Existem pessoas bonitas e existem pessoas feias.
Existem pessoas feias que estão bonitas e pessoas bonitas que estão feias.
Existem pessoas feias que querem ser bonitas e pessoas bonitas que querem ser mais bonitas.
Existem pessoas feias que se acham bonitas e pessoas bonitas que se acham feias.
Existem pessoas bonitas que se sentem bonitas e pessoas feias que se sentem feias.
Existem pessoas feias que se sentem bonitas e pessoas bonitas que se sentem feias.
Existem pessoas feias que gostam de pessoas bonitas e pessoas bonitas que gostam de pessoas feias.
Existem pessoas feias que gostam de pessoas feias e pessoas bonitas que gostam de pessoas bonitas.
Existem pessoas feias que não gostam de pessoas bonitas e pessoas bonitas que não gostam de pessoas feias.
Existem pessoas bonitas que não gostam de pessoas bonitas e pessoas feias que não gostam de pessoas feias.

Corpos
Existem corpos bonitos e existem corpos feios.
Existem pessoas feias com corpos feios e pessoas bonitas com corpos bonitos.
Existem pessoas bonitas com corpos feios e pessoas feias com corpos bonitos.

Alma
Existem pessoas feias com a alma bonita e pessoas bonitas com a alma feia.
Existem pessoas bonitas com a alma bonita e pessoas feias com a alma feia.

Pessoas, almas e corpos
Existem pessoas feias com almas e corpos feios
Existem pessoas feias com alma feia e corpos bonitos
Existem pessoas feias com alma bonita e corpos bonitos
Existem pessoas bonitas com alma e corpos bonitos
Existem pessoas bonitas com alma bonita e corpos feios
Existem pessoas bonitas com alma feia e corpos feios

Existem pessoas feias com alma feia e corpos feios que fazem coisas feias
Existem pessoas feias com alma feia e corpos feios que fazem coisas bonitas
Existem pessoas feias com alma feia e corpos bonitos que fazem coisas bonitas
Existem pessoas feias com alma bonita e corpos bonitos que fazem coisas bonitas
Existem pessoas bonitas com alma bonita e corpos bonitos que fazem coisas bonitas
Existem pessoas bonitas com alma bonita e corpos bonitos que fazem coisas feias
Existem pessoas bonitas com alma bonita e corpos feios que fazem coisas feias
Existem pessoas bonitas com alma feia e corpos feios que fazem coisas feias

Existem pessoas feias que tem a alma feia e corpos feios e se sentem feias por estarem feios
Existem pessoas feias que tem a alma feia e corpos feios e se sentem feios por estarem bonitos
Existem pessoas feias que tem a alma feia e corpos feios e se sentem bonitos por estarem bonitos
Existem pessoas feias que tem a alma feia e corpos bonitos e se sentem bonitos por estarem bonitos
Existem pessoas feias que tem a alma bonita e corpos bonitos e se sentem bonitos por estarem bonitos
Existem pessoas bonitas que tem a alma bonita e corpos bonitos e se sentem bonitos por estarem bonitos
Existem pessoas bonitas que tem a alma bonita e corpos bonitos e se sentem bonitos por estarem feias
Existem pessoas bonitas que tem a alma bonita e corpos bonitos e se sentem feios por estarem feios
Existem pessoas bonitas que tem a alma bonita e corpos feios e se sentem feios por estarem feios
Existem pessoas bonitas que tem a alma feia e corpos feios e se sentem feios por estarem feios

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Os míupes

Uma das piores coisas a fazer para quem tem problemas de visão (miupia, astigmatisma, hipermetropia e todas as "pias"da vida) é escolher uma nova armação, ainda mais se você for um usuário assiduo de óculos (tipo.... já acorda pegando o óculos e colocando na cara antes mesmo de ir lavar o rosto). Isso ocorre porque a armação anterior já passou a fazer parte do seu rosto e da sua alma, e sem ele fica estranho. É mais ou menos como ver o Batmam sem a máscara ou o super homem sem a capa.
Tudo começa já no exame de visão. O oftalmo coloca quele trambolho na sua cara e manda você ler o que esta escrito na parede. Ele troca as lentes e vai perguntando se melhora. Independente da sua resposta, sempre surge aquela dúvida que vai te acompanhar por um bom tempo ou até a próxima troca de óculos: " Será que aquela outra era a melhor"...
Mas a coisa não para por aí. Quando se vai a uma loja, você já sente uma certa indignação do atendente quando ele vê o estado do seu óculos. "Putz, que desleixo". Mesmo que você tente justificar que já fazem anos que esta com ele, e a verdade é que quem usa o óculos todos os dias por um longo período, usa mesmo.... e muito provavelmente só restará frangalhos. Por este motivo é que esta se trocando o óculos. Mas não importa, a reação é sempre a mesma: Ele , o atendente, solta um sorriso compadecente mas que tranparece o que esta pensando: "Sei... conta outra".
O estranho é que a maioria dos atendentes não usam óculos, ou seja, numa loja de óculos haverá funcionários que usam, mas são minoria em relação a quem não usam. Até parece que estão ali para cobrir uma espécie de cota para não queimar o negócio.
O processo é árduo. É como um corte de cabelo que é imposto (ou seja, você tem que cortar) sendo que á unica coisa que você por optar é a cor que vão tingir (tingir?), porque o corte em si sempre vai ficar diferente do que você já se acostumou. O que isso quer dizer? Quero dizer que independentemente de onde você for, depois de mostrar o óculos para o atendente e dizer que quer o mesmo modelo... ele sempre vai dizer: Eu tenho "estes" aqui. É neste exato momento que você descobre que nunca mais encontra a mesma armação que esta acostumado, que seus familiares estão acostumados e que a sociedade esta acostumada (isso porque, geralmente é a mesma loja que você comprou o que esta trocando agora). Isso não deveria ser assim. Por exemplo, se você quer comprar uma havaianas verde, só resta apenas escolher o número. A mesma coisa se aplica a uma camisa polo laranja e por aí vai. Mas com óculos isso não funciona. Os óculos deveriam ter um número de série e registrado na ANS (Arg. Nacional de Saúde) e ANVISA (Arg. Nacional de Vigilância Sanitária) igual a medicamentos. Isso facilitaria muito na hora de mandar fazer um novo óculos: "Bom dia Sr. Atendente, quero este modelo (fornece o número de série) com esta receita (fornece a receita) e com estas lentes (anti reflexo, etc)". Pronto, você terá praticamente o mesmo óculos, só que zero km e com lentes novas.
Mas enfim.... depois de expreimentar uma centena de módelos, você se encanta com um, certo? Errado. Provavelmente vocês já ouviram aquele velho ditado "amor a primeira vista", pois então acrescente a esta sentença "decepção a segunda olhada". Então vocês se perguntam: Mas não provou um monte de óculos? E eu respondo: Sim, o detalhe é que não dá para escolher um óculos usando o seu por baixo para enxergar o que esta se escolhendo!!!