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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Polivalência nos dias de hoje

A muito tempo atrás alguém me disse que um homem prendado vale por dois. De fato quando se tem alguma habilidade e principalmente se ela foi adquirida por iniciativa própria e não por necessidade ou obrigação, ela será muito útil para que você não dependa de outra pessoa para realizar uma determinada tarefa.  Este ponto de vista talves soe como um pensamento individualista pelo fato de querer fazer tudo sozinho, mas não é, por que o individualismo visa apenas o "si próprio", e o que defendo nesta linha de raciocínio é a idéia de não depender de alguém para fazer alguma coisa para você.
É interessante que alguns ditos populares, por mais antigos que sejam conseguem ser tão atuais e presentes nos nossos dias como por exemplo "...se quer bem feito, faça você mesmo..." ou "... a pressa é inimiga da perfeição...". Enfim, partindo do principio de que saber de tudo um pouco (conhecimento básico de diversas áreas) nos beneficia com o preparo para enfrentar as adversidades, por outro lado existe o prejuíso de não ser 100% em alguma coisa. Hoje em dia ser especialista é mais importante doque a capacidade de adaptação em diversas situações... pelo menos na visão do mundo corporativo. Por outro lado, conversar com uma pessoa que só entende de um único assunto é extremamente chato. Se você também só entende sobre esse mesmo assunto, talves a conversa flua, caso o contrário, prepáre-se para um longo e tenebroso monólogo. Analisando agora este ponto de vista, consigo entender como se origina as tribos urbanas: Os nerds, góticos, punks, globers, skatistas, playboys, badboys, skinheads, games, hooligans e por ai vai. Estes grupos nada mais é doque a união de individuos que partilham um mesmo ideal e interesse, e muitos surgem por não se enquadrarem a determinados padrões e se intitulam os excluídos. Eles são especialistas que dominam um único e determinado assunto. São extermamente eficientes no que fazem, mas saindo de suas esferas não conseguem enxergar nada além do que estão acostumados a fazer, ou seja, os nerdes entendem tanto do Manchester United quanto os hooligans entendem sobre o universo dos hqs e pcs.
Uma pessoa versátil conseguiria transitar pelos grupos e sintetisá-los de maneira discreta. Não seria um especialista mas teria o conceito básico sobre todos eles, aumentando seu leque de conhecimento. O fato de você conseguir transitar entre a culinária e o artesanato, realizar um serviço braçal como quebrar uma parede, instalar uma janela e fazer o acabamento com cimento, massa corrida e revestimento, e ao mesmo tempo entender e manusear um software corporativo extremamente caro e complexo que necessitaria de uma formação específica sem ter esta formação, saber identificar um Picasso de um Monet e ainda assim saber apreciar a música desde Rogério Skylab a Nona Sinfonia, no mínimo o tornam uma pessoa interessante. Mas mesmo assim, nos dias de hoje existe lugar para a versatilidade? Em um mundo extremamente violento e competitivo?

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